“Estar na África já é, por si só, uma experiência encantadora: beleza natural, riqueza cultural e contraste social”, acredita Giovana Broccoli, viajante Terramundi. Para ela, sua viagem para o Quênia foi uma aventura incomparável – um prato cheio para os amantes da natureza e dos animais, que podem vê-los de perto, “em casa”, sem jaulas ou grades.
Giovana pôde vivenciar uma experiência no Giraffe Manor, um hotel boutique que ocupa 12 acres no subúrbio de Langata, em Nairóbi. A construção histórica remonta à década de 1930, quando os visitantes europeus se reuniram pela primeira vez na África Oriental para realizar safaris. “O Giraffe Manor permite voltar no tempo. Como se fôssemos exploradores em 1930 chegando na África para conhecer a savana”, conta Giovana.
Para ela, o diferencial da viagem para o Quênia foi o contato próximo com as girafas. Durante a manhã ou à noite, é possível se surpreender com algumas integrantes do rebanho de Rothschild, as girafas residentes do local. Elas costumam enfiar os pescoços compridos nas janelas na esperança de um presente, antes de se retirar para o santuário da floresta.
Os elegantes animais percorrem aqueles gramados desde os anos 1970, quando Jock e Betty Leslie-Melville adotaram pela primeira vez uma girafa de Rothschild órfã chamada Daisy. “Animais magníficos, imensos, dóceis (na maior parte das vezes, afinal são animais selvagens e não pets). A possibilidade de poder tocar, alimentar e observar esses animais tão de perto é o que torna essas experiência única. Olhos e olhares…”, relata Giovana.
Além da hospedagem, o parceiro Terramundi também oferece atividades para hóspedes e visitantes. Os safaris são desenhados para cada viajante e também é possível explorar os subúrbios arborizados que oferecem vários centros de artesanato local.
Não leve nada além de lembranças, não deixe nada, nem suas pegadas
O Giraffe Manor trabalha com projetos para viabilizar o turismo sustentável. O Our Footprint é uma iniciativa de conservação que engloba três áreas: cuidado com os animais selvagens, responsabilidade ambiental e comunidade local.
O objetivo é não apenas compartilhar as incríveis maravilhas naturais da África Oriental, mas também proteger aquele espaço. Por isso, se comprometem com a responsabilidade de reduzir, reutilizar e reciclar – da uso da água e de alimentos ao reflorestamento.
As iniciativas de extensão comunitária, por sua vez, cobrem cuidados de saúde, fornecimento de água potável, capacitação feminina e educação, para melhorar a vida das pessoas que ali trabalham.
E, em paralelo a isso, atuam na proteção de animais vítimas de caça furtiva e seus habitats.
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