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Fogo Island, de sua essência ao seu negócio


terramundi - 6 de maio de 2020 - 0 comments

“Tudo começa no acreditar”. É isso o que pensa Zita Cobb, empreendedora por trás do Fogo Island Inn.

Zita trabalhou na indústria de alta tecnologia por anos até sua aposentadoria, momento em que voltou ao local em que cresceu – a Ilha do Fogo, em Newfoundland, a província mais ao leste do Canadá. Em seu retorno, Zita encontrou a região com oportunidades de emprego em queda e população reduzida. 

fogo island

A pesca excessiva e competitividade de operações levaram a um declínio a partir da década de 1960 do mercado de Fogo Island: o bacalhau, o que enfraqueceu a principal fonte de renda da comunidade. A população que ali vivia tinha sido duramente afetada. As dificuldades econômicas se refletiam, então, no lugar que era lar de uma das mais antigas culturas rurais do país.

O Fogo Island Inn surgiu neste momento e pelas razões certas. “No centro de uma comunidade está sua economia. Se não há economia, não há comunidade“, acredita Zita. Para voltar a movimentar a economia local sem comprometer raízes culturais, a empreendedora criou a Fundação Shorefast.

O compromisso da fundação é com o empreendimento social da região. Por meio de novas infraestruturas, novos negócios e novas atrações para levar pessoas à ilha, a Shorefast possibilitou a garantia de que as habilidades e talentos da comunidade sejam nutridos, apoiados e usados ​​com o maior efeito.

A Fogo Island Inn é uma pousada para hospedagem dessas pessoas que são atraídas pelo projeto. E existe em simbiose com a comunidade local. Sua autenticidade não é nada sem sustentabilidade; ela cumpre o desafio de preservar e aprimorar um modo de vida sem destruir as qualidades que o definiram em primeiro lugar.

fogo island cultura

Pensando nisso, a pousada emprega seu povo, enaltece suas tradições e as compartilha com o mundo que lá visita. A Fogo Island Inn oferece uma experiência autêntica e artística. E faz isso por meio da hospedagem e do artesanato tradicional em madeira, tecelagem e acolchoado. A comunidade outrora ameaçada agora prospera adotando os costumes que os definem.

“O negócio é uma ferramenta humana tão bonita. Nós a inventamos e, se a usarmos de maneiras que fortaleçam coisas reais, valiosas e importantes, como a comunidade, isso é uma tarefa fácil” acredita Zita.

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