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Safári Aéreo na Namíbia

Os cenários mais surreais da Terra vistos de cima

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Quanto tempo ficar

7 a 10 dias



Vale a pena conhecer

Sossusvlei (Namib Naukluft Park), Luderitz, Costa do Esqueleto, Vale do Rio Huab, Vale do Hoarusib, Rio Kuneme e Vale do Hartmann



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É bom ter de quatro a seis dias para embarcar nesse avião particular cuja capacidade é de no mínimo dois e no máximo oito passageiros. A avioneta parte da capital, Windhoek, e em geral começa pousando em Sesriem para o viajante desbravar, de carro, as dunas de Sossusvlei. Na sequência, pode-se voar até o acampamento nas dunas de Wolwedans, na Reserva Natural NamibRand. De lá, o ideal é seguir até Lüderitz para um passeio pela Baía Elizabeth, passando pela cidade-fantasma de Kolmanskop – palco das primeiras minas dos exploradores alemães –, e, depois, pela Baía Spencers, onde há colônias de focas e pinguins. O sobrevoo continua pela pitoresca Costa dos Esqueletos e pode terminar com um tour de barco no Rio Kunene, antes do regresso a Windhoek.

MOTIVOS PARA VIAJAR – Se o país já é lindo por terra, imagine visto do céu. Explorar a Namíbia de um ponto a outro de avioneta, sobrevoando lugares belíssimos e de difícil acesso, é uma das experiências de viagem mais autênticas no mundo. Vale a pena casar a aventura com um safári terrestre no Etosha ou na África do Sul.
 

PAISAGEM DA JANELA Vistas do alto, as texturas da geografia da Namíbia parecem pinturas, com quilômetros de dunas avermelhadas, savanas e o vasto litoral. As praias da Costa dos Esqueletos estão pontilhadas por carcaças de navios naufragados, como o Montrose, o Henrietta e o Kaiu Maru. A natureza domina a paisagem de tal forma que dá a impressão de que o homem jamais pisou ali.
 

NÃO DÁ PRA PERDER Sobrevoar o Parque Nacional Namib-Naukluft – e, posteriormente, explorá-lo via terrestre – é um dos pontos altos da viagem. Com mais de 200 metros de altura e 80 quilômetros de extensão, as dunas avermelhadas de Sossusvlei ganham múltiplos tons de acordo com a incidência do sol. No vizinho Deadvlei, os galhos escuros das acácias ressecadas contrastam com a areia colorida e o azul do céu.
 

POR QUE IR AGORA – Quem viaja pela Namíbia hoje tem aquela sensação boa dos desbravadores de lugares inexplorados. Graças às incríveis belezas naturais, nos últimos 20 anos o país tem investido muito em sua vocação turística. E a facilidade dos voos diretos do Brasil para a África do Sul, logo ali, na vizinhança, torna o acesso mais simples – além de ser um convite tentador para uma esticada até a Cidade do Cabo.
 

EXPERIÊNCIA ÚNICA – A viagem em si já é especial, mas algumas das descidas em terra firme propiciam momentos marcantes. É o caso da travessia do belo Vale do Rio Hoarusib para visitar um assentamento da tribo nômade himba, uma rara oportunidade para entender a vida dos nativos como ela é. No passeio de barco pelo Rio Kunene, que corta a incrível paisagem do deserto, é possível ver pássaros e até crocodilos.
 

OLHAR TERRAMUNDI – O que vale, nessa jornada, é a intensidade da experiência. O seleto grupo de pessoas que se aventura pelo safári aéreo na Namíbia vive a rotina de conhecer lugares remotos e se apaixonar pela natureza em estado bruto. Portanto, não espere o luxo dos hotéis dos safáris terrestres – ainda que o roteiro seja customizado para atender ao perfil de cada viajante, oferecendo lodges e tendas privativas com camas e banheiros confortáveis. Na volta, as recordações serão as mais genuínas.

  • wolwedans

    Wolwedans

    A coleção de lodges do Wolwedans está localizada na fantástica Reserva Natural NamibRand, no trecho sul do Deserto do Namibe. Com decoração rústica, mas com aposentos extremamente confortáveis, cada unidade da rede oferece vistas de tirar o fôlego e bons serviços, que refletem a hospitalidade local.

  • little-kulala

    Little Kulala

    Um oásis de boas-vindas no leito seco do rio Auab, na reserva selvagem Kulala: celebra o esplendor e a solidão do Deserto do Namibe com charme e aconchego.

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