Avenida dos Vulcões e Galápagos

MOTIVOS PARA VIAJAR – OK, Galápagos é o destino mais fantástico do Equador. Mas as ilhas são apenas o ápice de um pequeno país que esconde grandezas pouco exploradas. Quem encara um roteiro de carro com guia em Quito e pega a Avenida dos Vulcões pode caminhar no Cotopaxi, comprar um legítimo chapéu-panamá em Cuenca e embarcar no trem que leva ao Nariz do Diabo, em Riobamba.
 

PAISAGEM DA JANELA – Nas históricas Quito e Cuenca, ruas de paralelepípedos e casarões seculares preservados em plenos Andes. Da capital pega-se a Avenida dos Vulcões, com cerca de 400 quilômetros ladeados por oito dos 11 vulcões ativos do país – entre mais de 50 inativos. Em Riobamba, os abismos da ferrovia para o Nariz do Diabo. E em Galápagos, os animais mais raros em um arquipélago da Pré-História.
 

NÃO DÁ PRA PERDER – Quito abriga o monumento à Linha do Equador, que divide os hemisférios da Terra. Em Cuenca, adquira seu exemplar do mais famoso produto local: o chapéu-panamá, confeccionado por índios com uma palha fina da região. Na Ilha Bartolomé, já em Galápagos, mergulhe em meio aos pinguins ou suba ao topo do vulcão. Já na Ilha Santa Cruz, confira o inspirador Centro de Pesquisas Charles Darwin, programa de reprodução e recuperação das tartarugas-gigantes.
 

POR QUE IR AGORA – Pouco explorado pelos brasileiros e pelo turismo de massa, o Equador só recentemente ganhou voos diretos do Brasil. Além disso, existem vários novos itinerários de cruzeiros levando a ilhas remotas de Galápagos que antes eram fechadas a visitação.
 

EXPERIÊNCIAS ÚNICAS – Quem gosta de viajar por estradas lindas vai amar a Avenida dos Vulcões. Em uma parada é possível caminhar ou pedalar no Cotopaxi, considerado o maior vulcão ativo do mundo, com 2,4 mil metros. Na parada seguinte, a bela Riobamba serve de ponto de partida para embarcar no trem que beira abismos fantásticos para chegar ao lendário pico Nariz do Diabo.
 

OLHAR TERRAMUNDI – Aproveite que o país é pequenino e conheça em poucos dias toda a sua diversidade. Não deixe de visitar Quito e Cuenca, com seus Centros Históricos declarados Patrimônio Cultural da Humanidade pelo Unesco. A capital tem 40 igrejas datadas até do século 17 e ao menos 12 museus – entre eles, um imperdível: o do importante artista local Oswaldo Guayasamín (1919-1999).