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O encontro com o Monte Ararat – e tudo o que ele proporciona


terramundi - 2 de setembro de 2021 - 0 comments

É nos limites entre Armênia e Turquia que se ergue o Monte Ararat, marcando não só o encontro de duas nações como também do presente com o passado, do real com o imaginário. É ali, frente ao contorno do monte, dentro do mosteiro Khor Virap – cartão postal armênio – que os viajantes Terramundi ouvem um coral acapella exclusivo e podem compreender ao menos um pouco da imponência daquele lugar.

Com uma história milenar, a Armênia manteve em seu império uma boa parte do território do Oriente Médio – talvez por isso, várias histórias bíblicas como o Jardim do Éden e a Arca de Noé ocorreram por ali. 

 

Khor Virap e a vista para o Monte Ararat

Enquanto o som ecoa pelas paredes do mosteiro, Destino de peregrinos do mundo todo, o Khor Virap é onde o primeiro católico, Gregório – o iluminador – foi aprisionado por 13 anos em um poço profundo antes de batizar o rei e o povo com a fé cristã. 

Seu entorno é mágico por possuir como pano de fundo o Monte Ararat – onde, segundo a bíblia, repousou a Arca de Noé após o grande dilúvio. Uma montanha vulcânica adormecida, composta por dois picos, que é fortemente associada à cultura, mitologia e identidade armênias. 

Embora os armênios vejam o Monte Ararat como um símbolo de suas profundas perdas e tragédias no século 20 d.C., pois atualmente está dentro das fronteiras da Turquia, eles também veem as montanhas como intrinsecamente conectadas a sua fé, crenças religiosas e tradições artísticas.

Nos tempos antigos, povos da Mesopotâmia consideravam as montanhas sagradas. Os sumérios, acadianos e assírios acreditavam que o Monte Ararat não era apenas o lar de seus deuses, mas também a fonte de suas civilizações, já que as águas dos rios Tigre e Eufrates fluíam da montanha para fertilizar as terras adjacentes a suas cidades e assentamentos. Os textos assírios, em particular, louvam a santidade e majestade das montanhas, descrevendo-as como um lugar onde “os pássaros celestiais não podem alcançar”.

O que é lenda e verdade não se sabe. Mas estar ali é encarar a resistência de uma cultura que se reflete até mesmo na paisagem ao ar livre.

 

O encanto armênio para além do que se espera

 

Monte Ararat no pôr do sol.

 

Antiga em suas raízes e curiosamente moderna em sua aparência, a Armênia é um mistério compacto no lado europeu. Já foi por muito tempo conhecida como a primeira nação cristã “oficial” do mundo – e como um antigo posto da União Soviética. No entanto, o país continua difícil de navegar e pulsa com um choque cultural refrescante que você não esperaria encontrar na orla de uma Europa tão viajada. 

E se fosse preciso uma palavra para definir a Armênia, seria acolhimento. Viajar por lá é como abrir um livro, naquele capítulo em que é preciso ler e reler para tentar entender. Fato é que os armênios sabem e gostam de receber seus visitantes com sorriso e coração abertos, fazendo questão de lembrar o mundo sobre o genocídio que sofreram. Viajar por lá é compreender a importância da família e a preservação da essência.

 

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