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Desbravando a Etiópia: a Coordenadora do Grupo Especial TERRAMUNDI conta suas experiências no país


terramundi - 16 de janeiro de 2018 - 0 comments

Em sua 4° viagem à Etiópia, Ana Regina terá um desafio diferente: liderar o Grupo Especial TERRAMUNDI rumo ao destino em outubro desse ano. “Se eu conseguir passar um pouco da minha experiência para o pessoal e fazer com que eles se apaixonem ainda mais por viagens vai ser uma maravilha.” Com 30 viagens realizadas pela TERRAMUNDI, a maioria delas para destinos pouco convencionais, além de outras muitas pelo mundo afora e um extenso conhecimento sobre a Etiópia, Ana Regina dividiu parte da sua experiência conosco, revelando os segredos de uma viagem como essa.

 

As muitas faces da Etiópia

“A Etiópia é uma coisa mágica. É um país com muita identidade e lugares para ver. Quando você sai da parte mais religiosa do país e segue para onde ficam as tribos, a sensação é de estar em outro lugar”, conta Ana Regina. Em suas três viagens para a Etiópia, a nossa coordenadora pôde conhecer a capital Addis Abeba, as cidades históricas de Lalibela, Gondar e Axum, as tribos do Vale do Omo e região de Bahir Dar, além dos destinos focados nas belezas naturais, como o Parque Nacional do Simien, o vulcão Erta Ale e o Deserto de Danakil.

 

A experiente viajante recorda que foi a história milenar do país, que conseguiu preservar sua cultura sem grandes interferências diretas externas, que a motivou a ir ao destino pela primeira vez. “A Etiópia é uma das poucas nações africanas que não foi colonizada, houve apenas uma ocupação italiana por lá durante cinco anos (de 1936 a 1941) que não exerceu muita influência em seus costumes. Além disso, o Império Etíope, também conhecido como Abissínia, foi um dos mais antigos do mundo”.

 

Ana Regina

Ana Regina no transporte local para travessia do Rio Omo

 

Entre todas as suas experiências nesse surpreendente país africano, Ana Regina destaca a visita às igrejas de Lalibela como uma das mais marcantes. “Ver as igrejas frente a frente faz você pensar: como foi possível? Não existe lugar no mundo igual a esse”, relembra.

 

Conhecer as tribos do Vale do Omo foi outra vivência inesquecível. A coordenadora pontua que cada uma delas possui algo especial que vale a pena conhecer. “Todas as tribos me marcaram muito e o mercado semanal é imperdível! Nele, pessoas de diversas etnias fazem permutas, compram, vendem seus produtos ou, simplesmente, se encontram. Você encontra de tudo, desde comidas até artesanatos, roupas, instrumentos musicais e utensílios domésticos.”

 

Um capítulo que ficou para trás

Na década de 80, a Etiópia se tornou manchete devido à fome que se alastrou pelo país. Embora muita coisa tenha mudado de lá para cá, as pessoas ainda mantêm essa visão quando pensam no destino. Ana Regina comprova que essa é uma imagem do passado. “Sempre me perguntam: Vai para Etiópia fazer o quê? Ver criança esquelética? Infelizmente as pessoas ainda enxergam a Etiópia como nas fotos tiradas nessa época de muita escassez, que ficou no passado.”

 

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O mercado é o melhor lugar para aprender um pouco sobre as tribos da região

Mercados nas tribos

Outro medo comum a muitos que cogitam uma viagem ao país é a segurança. Um receio completamente equivocado, de acordo com Ana Regina. “Todas as vezes eu viajei sozinha para Etiópia e posso afirmar que nunca senti nenhuma ameaça à minha segurança. É muito difícil ter algum problema de roubo ou violência urbana por lá. ”

Boa infraestrutura para viajantes

Embora seja um país simples e que ainda não faz parte dos roteiros mais convencionais, a Etiópia possui uma boa infraestrutura para receber os viajantes, principalmente na capital. “Addis Abeba tem hotéis luxuosos muito bons. Já me hospedei tanto nesses quanto em hotéis locais e todos apresentaram uma qualidade muito boa. Mesmo nas cidades pequenas, consegui me hospedar bem e com conforto sem problemas.

 

Os restaurantes locais também não deixaram nada a desejar. “A experiência nos restaurantes etíopes é bastante diferente. Na capital, onde pude ficar mais tempo na última viagem, conheci vários. Todos muito bons e com uma boa variedade! Mesmo nas cidades menores, onde os restaurantes são mais simples, os locais são muito limpos e organizados.”

 

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Caminhando para entrar nas Igrejas de Lalibela

Língua: um entrave vencido pela boa vontade

A Etiópia é um país multiétnico e possui três idiomas principais: Amárico (oficial), Oromino e Tigrino, sem contar com as mais de 76 línguas e 200 dialetos. Mesmo assim, ser compreendido não é um problema no destino. “Nas grandes cidades o inglês é falado por boa parte das pessoas. Nas cidades menores, o povo é bastante amigável, eles tentam te entender, então mesmo sem falar o idioma é possível se comunicar”, explica Ana Regina.

No entanto, a coordenadora salienta que um intérprete em tempo integral pode tornar a experiência no país ainda mais memorável. “Em uma viagem em grupo, você precisa ter um guia local. Isso é uma necessidade para dar maior segurança a todos. ”

Gastronomia Etíope: abrace a novidade

Pouco conhecida pelos brasileiros, a culinária etíope é muito saudável. A sua base é a Injera, uma espécie de “crepe” assado de forma peculiar e feito com farinha do grão teff, rico em ferro e sem glúten. Por cima desse crepe pode-se colocar várias porções de verduras, carnes, queijos, grãos como feijão, lentilha e grão de bico, entre outras. O tempero mais usado é o Berbere, uma mistura de condimentos com um resultado bem picante e os ensopados também são muito apreciados por lá (wot e alecha).

Entre os pratos que você deve experimentar, a nossa coordenadora destaca o Tibes, tirinhas de carne de boi, carneiro ou cabrito temperadas e servidas direto em um grill na mesa, onde você controla o ponto da carne a seu gosto. Para acompanhar a refeição, os etíopes gostam de beber o Tej, um fermentado a base de mel. “Você não pode esperar nada e deve deixar de lado o que está acostumado para abraçar a novidade” aconselha Ana Regina.

 

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Café etíope, um sabor cheio de tradição

Cerimônia do Café

Mais do que uma experiência gastronômica, tomar café na Etiópia é um mergulho na cultura local. Na cerimônia do café, o grão verde é torrado e moído na hora. Durante sua preparação, realizada apenas por mulheres em seus trajes típicos, as pessoas se sentam nos banquinhos em volta de uma espécie de “altar”, com o chão coberto de folhas e o incenso perfumando o ambiente. “O café é servido em xícaras típicas junto com folhinhas de arruda e pipoca, tudo para atiçar o paladar. O café desse ritual terá um gosto inesquecível para você.”

 

Depois de viver inúmeros bons momentos na Etiópia, Ana Regina vai aproveitar todo seu conhecimento sobre o país e desenvoltura como viajante que já rodou todos os continentes do planeta para acompanhar os participantes do nosso Grupo Especial em mais essa jornada pelas riquezas africanas, que com certeza será incrível!

 

GRUPO ESPECIAL TERRAMUNDI – ETIÓPIA E SUAS TRIBOS

Se você é um amante de história e cultura estará no paraíso com o Grupo Especial TERRAMUNDI na Etiópia, lar dos primeiros hominídeos e país onde surgiu o café! Os viajantes percorrerão o país de Norte a Sul, desde a histórica Jerusalém africana, Lalibela, até a região do Vale do Omo, habitada por singulares etnias de costumes preservados, tudo junto a coordenadora brasileira Ana Regina e um guia local falando espanhol.

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