Circuitos e Trilhas em Torres del Paine

Apesar do frio e dos ventos que marcam a Patagônia chilena como um território aparentemente hostil, todo o seu entorno é considerado um dos mais espetaculares e convidativos do planeta. É preciso estar lá para sentir sua beleza e imensidão em paisagens de cores e texturas múltiplas.

A vida ali corre selvagem e é evidente que se trata de uma região ideal para aqueles que cultuam a vida outdoor. Dentro e fora do Parque Torres del Paine, trilhas curtas e longas com diversos níveis de dificuldade estão entre as mais celebradas do mundo. Por toda a extensão de baixísima densidade demográfica de Torres del Paine, hotéis, refúgios e campings em lugares estratégicos acolhem os visitantes.

 

Se a ideia por lá é uma imersão mais profunda com caminhadas que duram o dia todo e paradas para dormir pelo caminho, existem dois circuitos que são os mais clássicos e completos, o O e o W, ambos desafiadores e com duração de pelo menos uma semana. Para encarar esse ritmo é recomendado uma certa preparação física e o desejo de entrar ainda mais em contato com o cenário, fazendo parte dele de forma orgânica e intensa.

 


+ Mais sobre o circuito O em Torres del Paine


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+ Mais sobre o circuito W em Torres del Paine


 

Mais do que os circuitos, Torres del Paine tem uma variedade infinda de trilhas que podem ser percorridas a pé, a cavalo ou de bike. Navegar pelas águas gélidas da Patagônia também é preciso e possível, até mesmo de caiaque.

 

Para day trips moderados ou uma estadia com mais folga para o descanso, as visitas e os passeios podem ser feitos com mais calma e tempo. Como são muitas as opções, aqui reunimos alguns pontos imperdíveis:

– Valle Francés pede uma caminhada longa de 12 km depois de meia hora de navegação pelo Lago Pehoe e é como chegar a uma arquibancada natural de rochas para uma visão privilegiada do Maciço Paine.

– Glaciar Grey é uma geleira gigante branca e azul que pode ser vista de uma embarcação que passa pelo Lago Grey e por pequenos icebergs. O passeio dura três horas.

– Base das Torres leva um dia inteiro de caminhada para revelar um ângulo precioso das três torres. É uma das trilhas mais icônicas do parque.

– Salto Grande é uma imponente cachoeira no Rio Paine da qual é difícil tirar os olhos. Caminhando um pouco mais por ali fica um mirante com vista para o maciço de Los Cuernos.

– Trilha da Fauna privilegia as pinturas rupestres, é possível visitar durante uma manhã.

– Laguna Azul, Laguna Amarga e Lago Sarmiento podem ser visitados na sequência. Pelos seus reflexos parece que toda a beleza da Patagônia ganha novos ângulos e proporções.

 

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Conhecer os acampamentos que levam os nomes das nações representadas pelos primeiros exploradores do parque também são metas e formas de descansar dos longos caminhos. Durante todo o tempo andando pela região, a cada curva, subida ou descida, tudo pode mudar, assim como o seu famoso clima imprevisível, é difícil saber o que vem pela frente.

 


+ O olhar do caminhante e tempo do caminhar


 

Texto Lila Guimarães  |  Fotos EcoCamp Patagônia  |  Produção The Upper Air

 

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